15/11/2021

AMPLIAÇÃO DE ATIVIDADES VAZ CONSULTORIA

 

Com a crise do coronavírus, que dura mais de 18 meses, muitas empresas se reinventaram. Nós da Vaz Consultoria, também seguimos essa tendência para sobrevivermos ao novo mercado que se apresentou. De uma forma repentina, nos vimos obrigados a trabalhar de forma on line, com a grande maioria dos órgãos públicos, e repartições sem poder receber o público, e ser esse nossa principal engrenagem, para que pudéssemos fazer com que nossos processos ambientais, ou ainda de regularização fundiária caminhassem, fomos descobrindo a maneira mais eficiente de trabalhar.

Tínhamos poucos meses antes, aberto um escritório em Boa Vista, estado de Roraima, e tínhamos duas alternativas, a primeira fechar, e desistir de um sonho de atuação nacional com uma metodologia que levou mais de 10 anos para ser desenvolvida,  a segunda, aquela usual aprendida nestes mais de 16 anos de consultoria, de seguir em frente e buscar soluções inteligente para seguir em frente e , com uma grata surpresa, vimos que conseguíamos resolver aqueles processos por protocolos eletrônicos, e-mails e vídeo conferência. Fato esse que, além de conseguir seguir em frente com nosso sonho de levar uma consultoria ambiental e fundiária em todo país, ainda economizaria o bem mais precioso que temos, o tempo, que era utilizado para o deslocamento para outros estados, já que nesta época também estava com processos abertos e clientes em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Roraima e Manaus. E além destes a perspectiva de propostas nos estados do Tocantins, Pará e Mato Grosso.

Mas concluindo essa história que é longa, queremos mostrar que hoje estamos atuando em vários estados, e como diz o ditado: “Enquanto muitos fecharam as portas, mais uma vez nós vimos na dificuldade, uma possibilidade de ficar de pé e ainda crescer, porque enquanto alguns choram, outros vendem lenço”. E desta mesma maneira a Vaz Consultoria, recrutou por serviços e missões os melhores profissionais do Brasil, para estar conosco em cada projeto, de acordo com a demanda de cada serviço, de forma exclusiva e profissional.

Se quer fazer parte do time que resolve seu problema de forma inteligente, entre em contato com a equipe da Vaz Consultoria, nós conseguimos atender com qualidade e eficiência em todo território nacional.  

21/01/2018

Ministério discute acordo de logística reversa

Segunda fase do acordo setorial voltado para embalagens em geral terá início neste semestre. Mais de 20 associações estão envolvidas.

 O Ministério do Meio Ambiente (MMA) convidou associações para discutir a 2ª fase do Acordo Setorial de Logística Reversa de Embalagens em Geral, com previsão de início neste semestre. Com o acordo, firmado em novembro de 2015, fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores se comprometem a trabalhar de forma conjunta para garantir a destinação final ambientalmente adequada das embalagens que colocam no mercado.
A reunião, realizada nessa terça-feira (16/01), em Brasília, contou com a participação de representantes da Coalizão Embalagens, iniciativa com 22 entidades que reúnem centenas de empresas. A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010).
O secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Jair Tannús Júnior, ressaltou que, neste momento, “é de extrema importância a oportunidade de refletir, discutir e aperfeiçoar alguns pontos para a segunda fase”. A primeira fase teve duração de 24 meses.

COOPERATIVAS

Sobre os resultados da primeira fase, os participantes destacaram o apoio às cooperativas de catadores, que estão aumentando a capacidade de triagem com melhorias nos equipamentos, na capacitação e na formalização de várias cooperativas.
Para a segunda fase, os participantes destacaram a necessidade de reforçar a comunicação com a sociedade e a articulação com os municípios. Um grupo será formado para estabelecer as estratégias de aproximação com os municípios.
A diretora de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos do Ministério, Zilda Veloso, citou a iniciativa do MMA de criação de um fórum para discussão da Política Nacional de Resíduos Sólidos com gestores estaduais, no qual um dos pontos seria o monitoramento e a fiscalização dos sistemas de logística reversa.

EMPRESAS

O representante da Associação de Logística Reversa de Embalagens (Aslore), Ailton Luiz Storolli, relatou que são identificadas melhorias na implementação da logística reversa a cada semestre. “Estamos padronizando as ações, e a procura pela associação só vem crescendo. As empresas não se abstêm de cumprir as tarefas”, disse. A Aslore é um braço da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e reúne cerca de 60 empresas.
Além dos representantes da Coalização Embalagens, estavam presentes na reunião a diretora substituta de Qualidade Ambiental do MMA, Sabrina Andrade; o diretor de Recursos Hídricos, Sérgio Gonçalves; e as equipes técnicas do Ministério, além do secretário Jair Tannús e da diretora Zilda Veloso.


CRÉDITOS:  RACHEL BARDAWIL
 FONTE: Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)

10/07/2017

Paraná inicia análise do Cadastro Ambiental Rural

Proprietários rurais paranaenses que fizeram o Cadastro Ambiental Rural (CAR) podem receber, a partir desta segunda-feira (3), alertas do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), notificações e solicitações de complementação de documentos ou informações. O órgão é responsável pela e homologação dos cadastros no Estado.

As análises têm o objetivo de verificar as informações declaradas pelos proprietários, além da existência de vegetação necessária em áreas de preservação permanente e reserva legal. Nos casos em que houver necessidade de recuperação ambiental, os proprietários serão notificados para que apresentam proposta para regularização.

“Durante os treinamentos com a Universidade de Lavras, que desenvolveu o sistema o CAR para o Governo Federal, nós percebemos que existem vários cadastros que foram enviados com informações incompletas e que terão que ser complementados para que a gente possa concluir a análise”, explica a diretora de Monitoramento e Restauração Florestal do IAP, Mariese Cargnin Muchailh.

O Paraná possui 372,1 mil imóveis rurais cadastrados no CAR, ou seja, 99% das áreas passíveis de cadastro. Todos devem ser analisados. Destes, 1.123 estão com status “pendente” por terem áreas embargadas ou apresentarem sobreposição do mapeamento com áreas indígenas ou de Unidades de Conservação.

Por isso, além das análises individuais de cada imóvel, o sistema de análise do CAR (SiCAR) também aplica filtros automáticos para verificação de possíveis sobreposições entre os imóveis declarados. Nesses casos, os proprietários deverão retificar o cadastro CAR.

Para saber como está o andamento da análise do cadastro de seus imóveis rurais, os proprietários devem atender as notificações, enviando os documentos solicitados através da comunicação “Central do Proprietário Possuidor” que pode ser acessada no site do CAR (www.car.gov.br). Também é possível consultar informações por meio de comunicados que serão publicados no site do IAP (www.iap.pr.gov.br).

A diretora alerta os proprietários rurais que deixem sempre os seus cadastros atualizados, informando qualquer alteração dominial no imóvel, ratificando o CAR, e que verifiquem periodicamente a Central do Proprietário ou Possuidor. Será através dessa Central que o IAP enviará correspondências e informativos com prazos para esclarecimentos sobre os imóveis e a situação do cadastro. Com essa ferramenta é possível ainda consultar a situação do seu cadastro, que ele pode estar ativo, pendente ou cancelado.

(BOX 1)

Parceria vai garantir transparência e agilidade às análises

Para acelerar e garantir transparência às análises, o IAP montou uma equipe formada por 16 técnicos de seus Escritórios Regionais e funcionários do Simepar – Sistema Meteorológico do Paraná. Eles passaram por capacitação para o uso de ferramentas de geoprocessamento, sensoreamento remoto e tecnologias que permitem a verificação e o cruzamento de dados, sem a necessidade de vistorias de campo, na maioria dos casos.

“O Paraná foi um dos primeiros estados a concluir o cadastro das propriedades no CAR e já mostra que também será destaque na segunda etapa desse processo, que é a análise. Nós estamos garantindo uma transparência maior às análises, que não ficarão atreladas a um único técnico, mas a um grupo de pessoas”, disse o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

A parceria entre o IAP e Simepar é fruto de um contrato de gestão para o suporte tecnológico nas análises e na implantação do Sistema de Monitoramento Ambiental do Sistema do Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) no Paraná.

“Temos avançado no uso de tecnologia intensiva para auxiliar a gestão ambiental do Estado. Nosso esforço não refere-se somente ao SiCAR, que é um projeto líder e pioneiro que está avançando, mas estamos indo além, buscando sempre a inovação, respeitando os procedimentos federais, mas também sempre buscando melhorar”, disse o presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite.

REGULARIZAÇÃO - Após o resultado da análise do CAR, o proprietário rural que precisar fazer a recuperação ambiental de seu imóvel poderá aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), em fase de implementação pelo IAP.

Nesse caso, o Instituto fornecerá gratuitamente mudas de espécies nativas para a recomposição ambiental do imóvel. A solicitação das mudas pode ser feita diretamente no site do órgão: www.iap.pr.gov.br

CADASTRO - O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico obrigatório criado pelo Código Florestal e tem o objetivo de ajudar na identificação e na integração das informações, contribuindo para a regularização ambiental das propriedades rurais no País. Através dele é possível fomentar a formação de corredores ecológicos e a conservação dos demais recursos naturais, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

21/02/2017

Turismo rural aumenta em 30% renda de agricultores familiares do Paraná

As ações do Governo do Paraná, para promover o turismo rural, aumentam em 30% a renda dos agricultores familiares do Estado. A estimativa é do Instituto Emater, pertencente à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que mensura como as atividades turísticas acabam impulsionando a movimentação nas propriedades ruais.
“Chegamos a este valor baseados nas conversas que temos com os produtores rurais do Estado. O movimento nas propriedades aumenta consideravelmente com as ações de turismo e isso se reflete em mais renda aos agricultores familiares”, afirma a coordenadora estadual de turismo rural do Instituto Emater, Valdete Zarpellon
O restaurante Nova Polska, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, é um exemplo disso. O movimento da propriedade depende exclusivamente dos turistas do campo. “Hoje eu posso dizer que 100% do meu faturamento vem do turismo rural”, conta o proprietário Luan Marcel de Souza, que há dez anos serve Pierogie, Kluski (uma massa com batata e requeijão) e outros pratos típicos da Polônia.
Caminhadas – Uma das ações do Governo que leva clientes ao restaurante de Souza é a Caminhada Internacional da Natureza, evento internacional organizado no Paraná pelo Instituto Emater, prefeituras municipais e pela ONG Anda Brasil.
Promovidas no Paraná desde 2006, as caminhadas atraem cerca de 40 mil turistas e movimentam mais de R$ 1 milhão todos os anos. “É uma ferramenta não só para atrair o público urbano, mas também uma forma de mostrar como se vive no mundo rural e promover a comercialização dos produtos feitos no campo”, diz Valdete.
Souza conta que, nas últimas edições do evento, ele teve que fechar seu estabelecimento para atender apenas os caminhantes. “É normal vir cerca de 300 pessoas comer por aqui”, relata.
Agenda – Em 2017, serão promovidas 147 caminhadas e cicloturismo (ciclismo no campo), sendo que a próxima vai acontecer no domingo (19) em Borrazópolis, no Vale do Ivaí. As caminhadas costumam ter até quatro mil participantes que geralmente consomem nos restaurantes e nas propriedades rurais, movimentando a economia e geram mais renda aos agricultores familiares.
Turismo pedagógico – Além da caminhada internacional, o Governo também tem ações voltadas à capacitação dos agricultores, artesanato rural, orientação técnica, agroindústria e turismo rural pedagógico.
“O turismo pedagógico é um programa que leva estudantes de escolas estaduais para conhecer o dia a dia de uma propriedade de agricultura familiar”, relata a coordenadora de turismo rural de Curitiba do Instituto Emater, Marilda Gadens Baduy.
Uma dessas propriedades é o Rancho Caminho das Águas, localizado na Colônia Murici, em São José dos Pinhais. O local, que tem 18 hectares, recebe cerca de 60 crianças todas as semanas. “Os alunos aprendem sobre produção orgânica, meio ambiente, trato com animais, colheita e passeiam até de pônei e cavalo”, conta a proprietária Alexandra Leschnhak, 33.
Segundo Alexandra, quase 50% do faturamento da propriedade vem do turismo pedagógico. “Nós fazemos essa atividade há muito tempo, mas foi só em 2013 que começamos a nos profissionalizar. Hoje, só não aumentamos o atendimento às crianças porque somos agricultores familiares e não temos mão de obra suficiente para lidar com a agricultura orgânica, que ainda é nosso foco, e com o turismo”, conta.
No Paraná, há 370 mil produtores rurais, dos quais 320 mil são agricultores familiares. De acordo com a Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, as áreas que se enquadraram na categoria de Agricultura Familiar são aquelas com até quatro módulos fiscais (unidade de medida). Cada módulo fiscal equivale a 20 hectares e cada hectare é do tamanho de um campo de futebol. Outro critério é que 70% da mão de obra da propriedade seja da própria família.
Fonte: agrolink

13/02/2017

Peixe rende mais que soja e milho para produtor

A safra de grãos do ano passado foi excepcional para o produtor do Paraná. O clima ajudou, e os preços, principalmente os do milho, dispararam.
Somando as receitas líquidas da soja com as do milho, o produtor obteve R$ 3.286 por hectare.
Boa renda, mas que fica bem distante da obtida por piscicultores do mesmo Estado. Com uma produtividade de 25 toneladas de peixe por hectare, a renda do piscicultor, descontados os gastos, foi de R$ 20 mil por hectare.
É claro que a piscicultura tem suas limitações de área, principalmente porque depende de água. Já a área destinada ao cultivo da soja é maior, e o produtor ganha em escala.
Mas a piscicultura, até então complementar nas propriedades agrícolas, começa a se tornar a principal atividade para muitos produtores, segundo Ricardo Neukirchner, presidente do conselho de administração da Peixe BR (Associação Brasileira de Piscicultura).

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
 Por Mauro Zafalon, coluna Vaivém das Commodities

A VAZ CONSULTORIA elabora projetos de piscicultura de acordo com a sua disponibilidade de investimento, sempre garantindo a rentabilidade da sua propriedade rural. 

08/02/2017

Nota técnica da Embrapa orienta sobre destinação de carcaças de animais

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) recebeu segunda-feira (6), durante o Show Rural Coopavel 2017, em Cascavel, uma nota técnica sobre o uso de métodos e tecnologias de destinação de animais mortos nas propriedades rurais de todo o estado.

O documento, formulado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), irá orientar o instituto quanto ao licenciamento ambiental de novos empreendimentos de produção animal para que o descarte de animais mortos passe a ser feito com maior segurança sanitária e ambiental.

De acordo com a chefe regional do IAP de Toledo, Maria Gloria Genari Pozzobon, o instituto tem uma preocupação muito grande com o uso adequado das tecnologias que vêm sendo desenvolvidas para que não haja prejuízos sanitários e ambientais. Segundo ela, a nota técnica, acompanhada do Manual de Boas Práticas da Embrapa, apresenta os parâmetros essenciais a serem observados no licenciamento ambiental, e o produtor de suínos e aves poderá acessar as orientações sobre o tratamento das carcaças desde a constatação da mortalidade até a disposição final no solo como biofertilizante.

O documento foi formulado para subsidiar a normatização da destinação de animais mortos dentro das propriedades rurais, com base em estudos disponíveis para o tratamento de animais mortos por meio de pesquisas desenvolvidas pelo setor.

“Nós trouxemos nessa nota técnica vários parâmetros que precisam ser atendidos e ser claramente definidos. Organizamos todas as informações geradas a partir da pesquisa e de fabricantes em um procedimento que irá subsidiar o IAP no sentido de avaliar os processos que estão em andamento hoje e adequá-los para que sejam cada vez mais eficientes”, explicou o coordenador do projeto da Embrapa, Everton Krabbe.

Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, o documento é fundamental para que o instituto tenha segurança quanto às normatizações. “A nota técnica traz ao IAP maior segurança no momento de licenciar atividades de suinocultura e de avicultura. Agora vamos nos reunir e discutir isso para avaliar como essas informações serão incluídas na rotina do licenciamento em todo o estado”.

A Embrapa também apresentou no evento um manual de boas práticas que poderá ser acessado pelos produtores rurais. A ideia é que eles tenham em mãos o conhecimento do que pode ser feito dentro de sua propriedade rural para destinar os animais mortos, garantindo a melhora na qualidade da produção e, inclusive, a biossegurança do país.

“Uma compostagem bem feita reduz o risco biológico, uma compostagem mal feita não garante uma segurança plena de contaminação de risco biológico e isso põe toda a produção em risco. Consequentemente, os resultados irão surgir”, diz Everton.

O estudo do instituto foi feito atendendo pedido do Programa Oeste em Desenvolvimento. A proposta é solucionar os problemas que são encontrados dentro das cadeias propulsivas, compostas por membros da sociedade civil organizada, da região Oeste do Estado.

“A questão da destinação das carcaças foi levantada por diversas câmaras técnicas desde o início do Programa, então a ideia é juntar em um espaço de discussão pessoas e instituições que consigam dar encaminhamento para esses problemas”, afirma Rafael Campos, sistematizador da Câmara Técnica de Meio Ambiente, do Programa Oeste em Desenvolvimento.

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http://www.facebook.com/governopr

26/01/2017

Estrangeiros estão de olho nas terras agrícolas do Brasil

Consultoria que monitora o mercado diz que negociadores de fora aguardam decisão do Congresso para investir em solo brasileiro

 O mercado de terras só deve voltar a ter liquidez no Brasil, em curto prazo, quando a compra de terras agrícolas por estrangeiros for aprovada pelo Congresso Nacional. A avaliação é de José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP, que vem sendo consultada por investidores de fora do Brasil, ávidos  pela compra de campos no país.

Um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) vetou a venda de terras para estrangeiros em 2010, mas, com a mudança do governo, o assunto voltou a ganhar força em Brasília. Segundo Ferraz, esses investidores estão dispostos a negociar com dinheiro vivo. “São abutres esperando a oportunidade, que pode vir com a flexibilização da lei de compra de terras. Se isso ocorresse, automaticamente eliminaria o deságio que está tendo nos preços, provocaria uma nova valorização das áreas e  reativaria o mercado”, explica.

 A Informa, que monitora a compra e venda de terras no Brasil, observa uma estagnação do mercado nos últimos anos. O único segmento que tem registrado alguns negócios é o chamado “mercado de vizinhança”, quando um vizinho negocia com o outro. Isso ocorre principalmente em regiões onde a estrutura fundiária está bem definida, como é o caso do Sul e Sudeste.
Já o mercado “corporativo”, que envolve grandes grupos de produção e grandes áreas, esse está parado, afirma Ferraz. “Os poucos negócios que saem são feitos por empresas que estão em uma situação difícil e são obrigadas a vender para gerar caixa. Elas fazem um preço de liquidação, que não é referência para o mercado”, diz.

O executivo afirma ainda que havia uma esperança de que 2017 pudesse ser um ano de alento à economia como um todo e de que o país voltaria a crescer um pouco, mas essa expectativa se frustrou e manteve o mercado de terras travado.

Matéria: Cassiano Ribeiro

19/12/2016

Multas por desmatamento no Paraná somam R$ 10,7 milhões apenas neste ano

Entre janeiro e setembro de 2016, fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) aplicaram R$ 10,7 milhões em multas por desmatamento ilegal em todo Estado. As áreas desmatadas irregularmente no território paranaense encontradas somente neste período equivalem a pouco mais de 1041 campos de futebol.

As multas são resultados de uma força-tarefa organizada pelo IAP. Foram lavrados 887 autos de infração, 15% a mais do que no mesmo período de 2015.

A região com mais registros de desmatamento nesses meses de fiscalização foi a Centro-Sul. “Nessa área, com exceção do Litotral, há maior concentração de florestas e a cultura do desmatamento ainda está presente. Os dados mostram que precisamos trabalhar ainda mais nesses locais”, afirmou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

O Escritório Regional do Instituto que mais encontrou desmate ilegal foi o de Guarapuava - uma área de 165 hectares, que resultou em 79 autos de infração ambiental, totalizando R$ 1,5 milhão em multas. Já o regional de Curitiba localizou 112 hectares desmatados irregularmente e aplicou 97 autos de infração, com R$ 1,4 milhão em multas.

Na sequência estão o escritório regional de União da Vitória - com 95 hectares de área desmatada, 61 infrações e R$ 934,6 mil em multas – e o de Irati, que aplicou 73 multas por 93 hectares desmantados, somando em torno de R$ 1 milhão em função das infrações.

MATA ATLÂNTICA – A fiscalização contra o desmatamento ilegal feita pelos órgãos de controle ambiental garantem a continuidade e a proteção da área de Mata Atlântica mais bem preservada do Brasil, que fica no Litoral do Paraná. Por isso, o Escritório Regional de Paranaguá – que atende a região - foi o que mais emitiu autos de infração por desmatamento nesse período de força-tarefa. Foram aplicados 100 autos de infração, que somam R$ 609,3 mil em multas, pelo desmatamento irregular de 28,73 hectares.

ARAUCÁRIA – Para proteger a araucária, árvore símbolo do Paraná e espécie nativa ameaçada de extinção, o IAP deixou de emitir novas autorizações florestais para desmate de vegetação nativa, desde julho. Porém, entre janeiro e setembro, os fiscais constataram a derrubada ilegal de 2 mil araucárias. A maior parte delas foi encontrada pelos fiscais do IAP do Escritório Regional de Guarapuava, onde se concentra a maior parte de florestas de araucárias do Paraná.

FORÇA-TAREFA - A força-tarefa para combater o desmatamento ilegal envolveu um planejamento estratégico com o uso de imagens de satélite, histórico de autos de infrações de anos anteriores e autorizações florestais emitidas. As ações em campo iniciaram em julho e se estenderão até quando o IAP julgar necessário.

Como resultado desse planejamento, os fiscais do Instituto encontraram em todo o Paraná 1.041 hectares de área desmatada irregularmente e aplicaram R$ 10,7 milhões em multas.

O diretor de Proteção e Emergências Ambientais, José Antonio Faria de Brito, explica que, com esse planejamento, as equipes de fiscalização já saem do escritório com dados e informações sobre os locais de desmatamento, o que tem facilitado no processo de autuação dos infratores.

“Muitos autuados ainda precisam comparecer aos escritórios regionais para prestar esclarecimentos e apresentar documentações para lavratura do auto de infração, mas o fiscal já sabe, por exemplo, se a área em questão já obteve alguma autorização florestal ou não”, explica

PENALIDADES – Quem pratica o desmatamento ilegal pode ser multado em até R$ 10 mil por hectare, ou fração, e ainda responder a processo por Crime Ambiental.

No caso do corte da araucária, o valor do auto é de R$ 500,00 por árvore derrubada, além daquela referente à área que sofreu desmatamento ilegal. Se o desmatamento ocorrer dentro de Áreas de Preservação Permanente (APP) o valor da multa pode variar de R$ 5 mil a R$ 50 mil por hectare ou fração de vegetação atingida.

Os métodos utilizados para o desmatamento irregular podem elevar o valor da multa, como o uso de fogo e a supressão de espécies ameaçadas de extinção. Além disso, a área desmatada deve ser recuperada e passa a ser embargada para demais atividades.

Se houver reincidência, isto é, quando o infrator já foi autuado ou respondeu criminalmente por desmatamento, o auto de infração poderá ser ainda maior e até triplicar o valor da multa administrativa.

CONVÊNIO - As ações de fiscalização ambiental receberão ainda mais reforços a partir de 2017. As secretarias de Estado da Segurança Pública, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto Ambiental do Paraná assinaram, em setembro, uma cooperação técnica e financeira para ação administrativa da Polícia Ambiental.

As instituições estão elaborando o Plano de Trabalho e atuam na revisão do Manual de Fiscalização do IAP para que em 2017 sejam iniciados os treinamentos administrativos dos policiais que vão atuar em conjunto com o IAP e nas fiscalizações ambientais.

BOX 1

Em um ano, 1 milhão de mudas florestais nativas são destinadas à recuperação de áreas desmatadas

A recuperação de áreas degradas é outra frente de atuação do Instituto Ambiental do Paraná para aumentar as áreas de florestas nativas do Estado e diminuir impactos causados pela ação do homem. Em 2016, o IAP doou 1,1 milhão de mudas de diversas espécies nativas para cerca de 1,3 mil pessoas e empresas restaurarem áreas degradas em suas propriedades.

O Paraná foi o primeiro Estado do País a doar mudas de espécies nativas para interessados em recuperar a biodiversidade de suas propriedades. Técnicos do IAP avaliam a área indicada para calcular a quantidade e as espécies nativas específicas e necessárias para cada região do Paraná. Eles também orientam o plantio e monitoram o crescimento das plantas.

“Não adianta tratamos apenas do desmatamento sem cuidar da preservação daquelas áreas em que ainda há mata e, também, exigir o reflorestamento de outras áreas que foram desmatadas ou que podem receber um reflorestamento de um empreendimento próximo que também impacta no local”, explica o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

Um dos maiores projetos de reflorestamento orientados pelo IAP é o projeto Puma, da Klabin, em Ortigueira, e o da Usina Hidrelétrica de Mauá, da Copel, em Telêmaco Borba.

Para o Puma, o reflorestamento de 139,32 hectares garante o plantio de 235 mil mudas de 62 espécies nativas diferentes.

Já no entorno da Usina Hidrelétrica de Mauá, a Copel, em parceira com o IAP, faz o plantio de 254 mil mudas, de 58 espécies diferentes, em 152,48 hectares.

AJUDE A PRESERVAR - Para adquirir mudas nativas, basta entrar no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e clicar no ícone “Requerimento de Mudas” ou diretamente no site www.sga.pr.gov.br e fazer o cadastramento.

Após preencher e enviar os dados, os requerimentos passam pela análise do IAP. Depois da aprovação do pedido, o requerente recebe um e-mail informando o viveiro que irá atendê-lo. O solicitante deve imprimir duas guias do requerimento e levá-las até o viveiro para retirar as mudas.

Fonte: www.iap.pr.gov.br

06/12/2016

Ministério anuncia abertura do Japão para carne bovina

Blairo Maggi se encontrou com autoridades japonesas no México e ouviu que só faltam alguns trâmites burocráticos

O Ministério da Agricultura (Mapa) informou nesta sexta-feira (2/12) que o Japão abrirá o mercado para a carne bovina brasileira. De acordo com a pasta, o ministro Blairo Maggi recebeu a confirmação do vice-ministro de Assuntos Internacionais do governo japonês, Hiromichi Matsushima. Os dois se encontraram no México, na Conferência da Biodiversidade (COP 13).

 “Faltam apenas resolver algumas questões burocráticas no Ministério da Saúde do Japão”, disse o vice-ministro japonês, de acordo com a nota divulgada pelo governo brasileiro. A abertura de mercado deve valer tanto para o produto in natura quanto para o processado.

 Em contrapartida, o Japão pediu ao Brasil a habilitação de estabelecimentos para exportar carne in natura de gado Wagyu para o mercado brasileiro. Segundo o Mapa, Blairo Maggi respondeu que não há restrições a esse comércio e se comprometeu resolver a questão o mais rápido possível.

Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, o Brasil deve ter acesso ao mercado japonês em frutas e produtos para animais de estimação. O ministro Blairo Maggi se comprometeu a enviar informações complementares sobre manga e melão.

“Também serão priorizados, naquele país, entendimentos para a exportação de abacate. Em julho do ano que vem, haverá o 3º Diálogo Agrícola com o Japão sobre Agricultura e Alimentos”, informa o Ministério.